sábado, 30 de maio de 2009

Juninhuuu, grande promessa da literatura brasileira

Não pude resistir de compartilhar com vocês a minha descoberta recente no âmbito da literatura: juninhuuu ribeiro.
Perdido entre tópicos esquecidos de uma comunidade do orkut, está a grande obra deste escritor maravilhoso. Elogiado por poucos, criticado por muitos, a verdade é que ele é um desses escritores que já nascem polêmicos, carregando a marca da genialidade imcompreendida.
Tive que fazer este post em homenagem ao gênio, porque nao pude me conter com a injustiça cometida com ele na comunidade na qual divulgou sua obra. Lá, foi brutalmente criticado por escritores chatos, que pouco mais entendem de literatura do que o que possuem como opinião própria, e que riem de algo majestoso quando só conseguem produzir obras minimamente interessantes.
A seguir coloco algumas das minhas passagens favoritas da sua obra intitulada "Minha Saga":

"eu só quero mesmo é um lugar profundo e escuro onde eu possa vive minha solidao!! entao me vesti todo de preto coloquei um ray ban e me tranquei no armario. ai apaguei as luz e comecei a le uns texto do alvares de azevedo. um clima vampiresco tomou conta do meu púbis e me deu uma coceira no meu cu. depois de coça-lo cheirei e percebi que a huamanidade podre peida todos dia em escala industrial e causa o efeito borboleta na camada de ozonio. aí quando os pinguim morre la no polo norte ninguem sabe porque. essa raça humana esta passando dos limites com seu fudum exalado, isso é uma vergonha."

"na rua estava passando uma velha safada que adorava um sexo anal e ela perguntou se poderia se juntar naquela expressão corpórea de nudez publica e eu disse: "nao". aí ela foi embora e eu dei um peido para mostrar meu desprezo por sua pessoa, ela olhou para trás e me falou com um ar sorrateiro e voraz "peidar em publico não é apenas um ato de coragem, mas tambem um grande ato de expressao". eu me orgulhei pelos comentario da velha a respeito do peido e fui pra casa. cheguei la e bebi um cope de agua para comemorar, entao abri minha mochila e peguei meu caderno de anotações e ali fiz um desenho conceitual. no outro dia eu mostrei pra minha professora e ela me deu zero e entao eu falei que não queria mais saber de escola, eu ia viver agora na mediocridade, pois eu nao estou nem aí pra inteligência!!"

"depois resolvi sair na rua numa aventura para ganhar mais experiência de vida. então eu peguei escondido a chave do carro do meu pai e então eu saí só para causar um pequeno abalo social estacionando o carro na vaga dos deficientes para estragar o dia deles mesmo e que se foda os outros!!!! Eu era a revolta. Meu comportamento estava se tornando anti-social e eu estava praticamente me tornando um revolucionario.. Então eu resolvi me filiar no PSTU para virar revolucionario profissional mesmo e dai já fui lá no iguatemi comprar uma camisa do Che Guevara para sair revolucionando a minha cidade."

"eu cheguei lá na porta e um negrão de 2 metros de altura com um corpo altamente afrodescendente"

"após perceber que a mendigação não é um ramo muito promissor no brasil, eu decidi que eu é que deveria me adaptar a sociedade,pois se maomé não vai até a montanha a mointanha não vai até o maomé!!"

"então resolvi que eu iria ir de tarde na festa de trio elétrico pois eu deveria ser mais participativo nas coisas da vida. então chegando lá pela tarde me deparei com uma tremenda massa populacional miscigenada transpirando sexo, com seus corpos amarronzados se esfregando com os fluidos corporais escorrendo pelas suas genitálias o que causava uma grande onda de gravidez. eu resolvi me meter naquela malemolencia mulata e verificar pessoalmente o suingue tropical e logo chegando ali vi uma bela bunda africana se esfregando no meu penis enrigecendo meu braulio e me causando um arrepio na espinha."

Declaro desde já que sou fã assumido de juninhuuu.
Porque, se poucos são os Mestres que modificaram verdadeiramente um gênero literário, em menor número estão aqueles que conseguiram criar um:

"a propósito o meu objetivo eh escrever um texto "infinito", onde o leitor poderia acompanhar durante toda a minha vida ateh eu morrer e nãopoder escrever mais!! é um novo tipo de literatura que eu criei semana passada aqui em casa!! tipo, o texto seria basicamente uma vida paralela a minha, so que escrita num papel, ele vai vivendo a vida dele e eu vo vivendo a minha e poderá se acabar a qualquer hora, quando eu morrer o personagem principal morre comigo!! não sei se vcs entenderam, mas eu achei isso mto interessante, eu achei mto loco esse tipode literatura que eu inventei acho que vou registrar esse estilo literario!!eu tive essa ideia qdo tava fumando maconha flww"

segunda-feira, 25 de maio de 2009

terça-feira, 19 de maio de 2009

TIRINHAS!! (ou "Eu não desisto mesmo")

Eis aqui o começo da série "Pelejas da minha vida acadêmica", que eu postei antes no orkut... e agora uma tirinha inédita.
Tô querendo voltar a fazer minhas tirinhas, porque - confesso - eu me divirto muito fazendo. Não pela qualidade, mas pelo processo: pensar, imaginar, desenhar... é pelo menos um paliativo pro tédio =)
Quem sabe isso não evolui pra uma coisa mais séria? =D
Nah...
(Ah, as tirinhas estão em sequência!)






quarta-feira, 13 de maio de 2009

A PAREDE VERMELHA NA LITERATURA MUNDIAL

KAFKA: K. era pintor e foi chamado pra pintar uma parede de vermelho. Mas não havia tinta vermelha e o seu patrão disse que iria buscar, e que K. só devia pintar com a tinta que o patrão trouxesse. Então K. se sentou e esperou o patrão trazer a tinta vermelha para ele pintar a parede. Mas o tempo passava e o patrão não vinha nunca. K. então esperou durante muito tempo e nada do patrão aparecer com a tinta vermelha. Passaram-se vinte anos e K. esperando pela tinta. Até que um dia ele acorda e percebe que virou a parede vermelha. E diante disso, ele pensa “droga, agora eu não vou poder pintar mais!”.

LAUTRÉAMONT: Maldoror chega num cemitério de crianças abortadas e se depara com uma parede vermelha. Primeiramente sente um ódio profundo pela vermelhidão da parede, mas após refletir um pouco, percebe que ela é tão cruel quanto ele, e então se apaixona por ela. Logo a sodomiza descontroladamente, para em seguida destruí-la com facadas, pauladas, machadadas e tiros de espingarda. O sangue escorre da parede, que agora é branca, e Maldoror finalmente se dá por satisfeito.

JORGE AMADO: no início da obra, baiano comunista pinta a parede da sala de vermelho, em homenagem ao partido. Mas com o tempo ele vai deixando essa coisa de marxismo de lado, pois percebe que com isso não vai comer ninguém, e passa a encher a casa de mulatas e muito afoxé, agogô, candomblé, maracatu, acarajé, vatapá, samba...
GUIMARÃES ROSA: Olhe dotô, eu lhe digo: era vermelha. Mas assim; como nenhuma outra vermelha nesses grandes Gerais. E ficava na casa de Tião Pexera, seleiro de profissão. Um dia veio, vindos do Velho Chico, uma jagunçada, e pediu hospedagem na casa de Tião Pexera; este-um não pode desaceitar. Traziam uma boiada, roubada, do São Sebastião, onde o carapinhé faz ninhum m riba do rio... E deixaram pra pastar nas terras de Tião. Mas lhe digo: não é mentira. Que quando viram a parede vermelha a jagunaçada toda soube que era ali o sertão enorme. Porque o sinhô sabe: a parede vermelha é em toda parte... é dentro da gente.

JAMES JOYCE: em Dublin ninguém gosta de paredes vermelhas porque as acham pouco irlandesas. Mas Stephen Dedalus um dia se depara com uma parede vermelha, o que gera nele uma série de reflexões psico-artístico-filosófico-existenciais, que se confundem com a voz do narrador do texto.

CLARICE LISPECTOR: parecido com James Joyce, mas a diferença é que ao invés de se passar em Dublin é no Rio de Janeiro, e o personagem principal é uma mulher, que ao ver a parede vermelha começa a pensar na sua condição feminina, meu amor.

NELSON RODRIGUES: João mora no Rio e é um filho da puta. Tem um baita tesão pela sua cunhada Isadora, mulher do seu irmão Pedro. João faz de tudo para seduzir Isadora, que por muito tempo resiste, mas finalmente se rende ao canalha do cunhado. Este a leva para um motel na periferia carioca, e enquanto os dois transam, ela se lembra do marido corno enquanto observa a parede vermelha do quarto do motel.

DOSTOIÉVSKI: um jovem estudante de São Petersburgo comete um assassinato terrível e a culpa o consome. Divide sua terrível angustia entre os passeios pelas ruas labirínticas dos bairros pobres da cidade, e o seu minúsculo quarto de pensão, onde passa horas olhando uma parede vermelha que o tortura com a lembrança do sangue de sua vítima.

depois eu posto mais! novamente, idéias serão bem vindas!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

RESUMA SEU FILME FAVORITO EM UMA FRASE

A idéia não é minha, mas achei interessante. Aqui vai alguns dos resumos que fiz. Qualquer idéia que vocês tiverem, mostrem!

DECLÍNIO DO IMPÉRIO AMERICANO - amigos comunistas conversam sobre sexo.

AS INVASÕES BÁRBARAS - anos mais tarde, amigos comunistas ainda conversam sobre sexo.

I.A. – robôs lutam contra Freud.

O ÚLTIMO SAMURAI – Tom Cruise antecipa modismo otaku.

O SILÊNCIO DOS INOCENTES – psiquiatra come todo mundo menos mocinha do filme.

TROPA DE ELITE – crise do fascismo exige sucessor.

VANILLA SKY – sonho eropsicótico de playboy.

DIÁRIOS DE MOTOCICLETA – comunista mirim quer provar que é fodão.

ALADIN – ascensão de marginal árabe à classe dos detentores do poder.

À ESPERA DE UM MILAGRE – curandeiro negro desperta interesse em sociedade ocidental.

O GRITO – xenofobia japonesa une-se ao sobrenatural para expulsar gaijins.

APOCALYPSE NOW – militares insanos procuram insano militar.

A VIDA DOS OUTROS - espião comunista que não tem com quem trepar se comove com artista que trepa.

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA – epidemia gera problemas.

Depois eu posto mais! (ou não)